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Boletim 11, Março 2022

Feministas e movimentos sociais se manifestaram contra a violência machista na Venezuela

Laura Cano
No último 8 de março, Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, organizações feministas e movimentos sociais da Venezuela levantaram suas vozes contra a violência machista. Caracas, Barquisimeto, Valencia, Cumaná, San Félix e Mérida são algumas das cidades onde a luta esteve presente nas rua.
Em Caracas, sob o lema #EstamosJuntas, coletivos e integrantes do movimento feminista se reuniram na praça Parque Carabobo, em frente à sede principal do Ministério Público (MP), instituição que recebe denúncias de violência de gênero no país.
Foi um encontro plural e diverso no qual a Marcha Mundial das Mulheres esteve presente através dos coletivos Tinta Violeta, Las Yerbateras e Calistenía Cultural, organizações da Rede de Coletivos La Araña Feminista. Também estiveram presentes figuras emblemáticas como Juanita Rodríguez e Yurbin Aguilar, fundadoras da Rede e militantes feministas desde a década de 1980.
Nessa manifestação, a organização Tinta Violeta entregou a declaração “Pela erradicação da cultura patriarcal no Sistema de Justiça”, na qual denunciam a violência institucional e as práticas machistas exercidas por funcionários do Ministério Público (a instituição responsável) contra mulheres, meninas e adolescentes sobreviventes de violência.


#EstamosJuntasContraAsViolências

A manifestação também contou com apresentações artísticas que, através de suas propostas, denunciaram o machismo. A Calistenia Cultural e a Brigada Feminista Latino-americana, na performance Estamos Juntas, expuseram as diversas expressões de machismo na vida das mulheres e reivindicaram a cura coletiva.O coletivo Mujer Tambor, que ensina e milita a partir da percussão afro-venezuelana, esteva presente com suas palavras de ordem e reivindicação do protagonismo da mulher na cultura, especialmente na cultura afro. Encerrando o espaço político cultural, Niyireé Baptista apresentou uma performance que mesclava, na improvisação, sua experiência como acompanhante de mulheres que decidem fazer um aborto, seu trabalho como pesquisadora e poeta, com expressões religiosas que sustentam a cultura do estupro. Durante toda a manifestação, ouvimos palavras de ordem e bandeiras e lutas foram compartilhadas não apenas pelas feministas, mas também por organizações aliadas como o Movimento de Comunidades ou o Comitê de Trabalhadoras e Trabalhadores presxs. Para concluir, foi realizada a assembleia "Estamos Juntas".
Ao mesmo tempo, a poucos quarteirões do Parque Carabobo, as forças institucionais e partidárias da Revolução se reuniam, já que, como parte das atividades do Congresso do PSUV, a celebração do 8M foi incorporada com uma marcha até o Palácio Miraflores. A marcha passou pelo Parque Carabobo e o encontro das ações evidenciou tanto as contradições quanto as semelhanças entre as diferentes expressões do feminismo e as organizações de mulheres na Venezuela.
Nesse mesmo dia, na cidade de Mérida, as organizações FALDAS-R, Cepaz, Somos, Centro LGBTIQ, Observatório de Direitos Humanos ULA, Liga de Mérida Contra a AIDS, ULA Mujer e organizações estudantis se reuniram em frente ao Ministério da Justiça e entregaram uma declaração redigida descrevendo as falhas e deficiências dos órgãos que acolhem as denúncias. A ação resultou em um acordo para uma série de reuniões e diálogos com as autoridades competentes. Em seguida, marcharam até a Praça Bolívar, onde realizaram uma manifestação cultural.

Na comunidade Nueva Lucha de Barquisimeto, no estado de Lara, o Movimento de Mulheres pela Vida e organizações comunitárias exigiram justiça para Wilmary Escobar, lutadora social vítima de feminicídio. Durante a jornada, o Movimento Mulheres pela Vida divulgou um comunicado ratificando seu compromisso com a defesa da soberania do país, mas também dos nossos corpos e do direito a uma vida digna e livre de violência. Assim, no marco 8M, elas disseram basta à precariedade dos salários, ao aumento da mortalidade materna, à criminalização do aborto e, é claro, da violência machista que, até a data, tinha acabado com a vida de mais de 220 mulheres, meninas e adolescentes na Venezuela, segundo o
Utopix.
Em Valencia, estado de Carabobo, o Coletivo Mulher Gênero Rebelde (MUGER) criou dois grafites com as frases "A violência machista deixa marcas, no vê-las gera feminicídios", e "Se a violência é denunciada, todas as mulheres podem ficar mais seguras", para conscientizar, através da arte urbana, visibilizar que o machismo é um problema de saúde pública que afeta toda a sociedade. Essa atividade contou com a participação do Colectivo Alexis Vive, das brigadistas e defensoras e defensores da comunidade da Comuna El Panal 2021.

Em Cumaná, no estado de Sucre, desde o dia 7 de março, as companheiras da Tinta Violeta distribuíram panfletos com informações sobre violência de gênero e, no dia 8 de março, participaram de um show junto com as mulheres populares.

Na comunidade de Victoria, San Félix, no estado de Bolívar, mulheres jovens e adultas dos setores da saúde e da agricultura participaram de um debate para comemorar a data e fizeram uma faixa com o lema: "Juntas na luta que é nossa". Com essa atividade, o Centro de Formação Guayana se incorporou pela primeira vez ao combativo e popular 8 de março.


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