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Boletim 6 Janeiro 2020

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Encontro da Marcha Mundial das Mulheres em Havana, Cuba

MMM planeja seu 2020

Santa Marxeli Movimiento Salvadoreño de Mujeres
Treze coordenações nacionais da Marcha Mundial das Mulheres da região das américas se encontraram na sede da Federação de Mulheres Cubanas (FMC) nos dias 30 e 31 de outubro de 2019 para realizar a reunião continental que iniciou os preparativos para a V Ação Internacional.
​
A secretária da FMC, Teresa Amarelle Boué, deu as boas-vindas às delegações da Argentina, Bolívia, do Brasil, de Cuba, do Chile, El Salvador, dos Estados Unidos, da Guatemala, de Honduras, México, Perú, Quebec e Venezuela, e manifestou seu profundo agradecimento pelo apoio da Marcha Mundial das Mulheres à denúncia e à luta permanente contra o bloqueio genocida que os Estados Unidos impõem à ilha.
Amarelle afirmou que o fato de realizar a reunião continental em território cubano é um exemplo de como o bloqueio pode ser vencido – e é vencido – no cotidiano por Cuba e especialmente pelas cubanas: “As mulheres cubanas são protagonistas da vida. Não há nada que as mulheres cubanas se proponham a fazer que lhe seja proibido”, destacou.
As representantes continentais no Secretariado Internacional, Nalu Faria e Mafalda Galdames, anunciaram com alegria a reincorporação das coordenações de México e Honduras e a incorporação da República Dominicana como uma coordenação nacional parte da MMM.
A agenda da reunião contemplou os informes das coordenações nacionais, a apresentação – por parte de Nalu e Mafalda – dos informes sobre as reuniões do secretariado internacional e a discussão da V Ação Internacional, que acontecerá durante o ano de 2020, entre outros pontos.

​A situação continental

As exposições das delegações demonstraram que hoje em nossos territórios se vive uma nova ofensiva do neoliberalismo, em que as mulheres estão no centro dos ataques. Há uma perda de direitos muito evidente em países como Brasil e Bolívia; um recrudescimento do militarismo, denunciado fortemente por Honduras. Por todos os lugares estamos vivendo a perseguição de lideranças sociais e em alguns estão sendo implementadas políticas de extermínio dessas lideranças.
Cuba e Venezuela expuseram as consequências dos bloqueios ilegais e ressaltaram que as medidas são contra os povos, esperando que sejam os povos que entreguem os territórios.
Em todos os locais se observa um aumento do conservadorismo religioso e do neoliberalismo, como apontou Bernadete Monteiro, da MMM Brasil: “As mulheres estão na mira do sistema, e não é porque sejamos vulneráveis. Estamos vivendo um momento de reconfiguração do sistema, e isso nos traz a necessidade de repensar nossas formas de organização”.
Como consequência dessa reconfiguração do sistema, o continente vive uma crise migratória e de violência contra as/os jovens, povos indígenas e afrodescendentes, e contra as mulheres e meninas – realidade que se vive tanto no sul como no norte do continente, como evidenciaram as falas das delegações dos Estados Unidos e Quebec, que descreveram as perseguições e as espoliações que os povos originários, afrodescendentes, migrantes e pobres em geral estão vivendo em seus países.
Diante desse panorama, as delegadas se perguntaram: como resistir a esse momento de ofensiva? E como essa resistência pode fortalecer a Marcha Mundial das Mulheres das Américas como um movimento? Nalu Faria resumiu um dos consensos da reunião: “precisamos aprofundar o debate, a situação da América fica cada vez mais complexa. Depois da onda de governos progressistas, com erros e limites, conformou-se uma oposição que cria confusão e apela aos métodos mais reacionários, como o conservadorismo religioso... O desafio é conectar nossas lutas com as lutas pela democracia e contra o capitalismo, contra a o ataque dos conservadores ao que eles chamam de “ideologia de gênero”, e contra a destruição das condições de vida. Estamos resistindo ao neoliberalismo, precisamos recompor nosso discurso”.
Nesse balanço continental também foram ressaltadas as ações do povo chileno, que desperta e nos devolve a esperança. Assim como devolvem a esperança a resistência do povo cubano, a capacidade de organização e resposta que os movimentos feministas têm tido em nível continental, a resiliência das mulheres venezuelanas, a valentia das mulheres indígenas da Mesoamérica e do Peru diante do extrativismo.​

Hacia la V Acción Internacional 2020 Boletín de Enlace

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