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Boletim 6 Janeiro 2020

E a Cúpula dos Povos foi assim...

Mafalda Galdames
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No dia 18 de outubro, um ato de rebeldia juvenil realizado pelos estudantes do Ensino Médio provocou uma cadeia de acontecimentos que derivaram em uma mobilização não interrompida até hoje. Esta mobilização reflete o descontentamento social de milhões de chilenas e chilenos no país, resultado das desigualdades econômicas, políticas e culturais impostas à população. Há muitos anos nós, mulheres, não estamos alheias às mobilizações sociais. Mais ainda, marcamos a agenda do ano com nossa marcha do Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, dia 8 de março de 2019. Naquele dia fomos protagonistas de uma manifestação massiva, de mais de um milhão de pessoas, que foi convocada e coordenada pelo movimento 8 de Março e foi um marco histórico das manifestações públicas em nosso país.

Por isso nós pensamos que a revolução social no Chile estava em estado de hibernação, a ponto de florescer a qualquer momento, e que foi isso que de fato ocorreu. "Chile despertou" foi a consigna cantada por milhares e milhares de vozes em todo o território. E o governo, incapaz de controlar esta explosão social, atuou com o que sempre teve a seu favor, o uso da força para reprimir e silenciar o descontentamento popular.
Com esta incapacidade de reconhecer que este sistema não se sustenta, suspendeu a APEC [a reunião do Fórum de Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico, que negocia acordos comerciais na região Ásia-Pacífico], que aconteceria em novembro. "Que bom", dissemos nós, mas então o governo suspendeu a COP25 [a Conferência de Mudanças Climáticas da ONU], que seria realizada nos primeiros dias de dezembro. 
Os pilares do sistema neoliberal e do "desenvolvimento orientado pelo mercado" e exportado para o mundo desde o Chile vão caindo na medida em que a realidade da desigualdade crescente e da injustiça social se manifesta. O mesmo acontece com a crise climática que afeta o planeta e aumenta a cada dia. Durante décadas nós, as mulheres e os movimentos feministas, apresentamos uma análise e levantamos propostas sobre os direitos humanos, sociais e culturais para realizar mudanças em direção a um mundo mais pacífico, igualitário, solidário e justo, para um bem viver, exigindo uma revolução que liberte as pessoas de sistemas escravizantes e interconectados, sob o consumismo, endividamento e falta de oportunidades socioculturais, sob este capitalismo que exacerba a extração de recursos, a exploração do trabalho, racismo, a colonização, a mercantilização da natureza e de nossos corpos, acentuando o militarismo nos territórios e a hegemonia imperialista.
Por isso nós, os movimentos sociais e de mulheres, dissemos "Não!" à COP e "Sim" à Cúpula dos Povos, e por isso as mulheres mantivemos nosso planejamento, com a convicção de que os defensores e defensoras de direitos humanos e de direitos ambientais em nosso país seguiríamos sustentando nossas próprias propostas, alternativas às falsas soluções apresentadas pelas corporações e pelos governo para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
Naquele momento defendemos que independente da transferência da COP25 para a Espanha a crise do meio ambiente no Chile não acabou, assim como não se acabaram os efeitos das mudanças climáticas. A crise ambiental é também uma crise social. E que o mundo não iria tirar os olhos do Chile nem ficar indiferente a tudo o que estava acontecendo e às exigências populares: Salvemos a Terra, mudemos o sistema. E vamos conseguir fazer isso somente por meio de uma Assembleia Constituinte, por uma nova Constituição.

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