Boletim 11, Março 2022
Nós fizemos e aqui está o que construímos: Guia da Escola Feminista
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No marco das ações de preparação do 8M de 2022, no último 4 de março, um ano após a inauguração da Escola Internacional de Organização Feminista Berta Cáceres (IFOS, na sigla em inglês) e seis anos após o feminicídio de Berta Cáceres, foi apresentado o Guia da Escola.
O Guia da Escola Internacional de Organização Feminista Berta Cáceres é uma compilação do conjunto de ferramentas de educação popular feminista desenvolvido e colocado em prática durante a escola. As organizadoras do guia o definem como "um trabalho de amor, implementado, praticado e ensinado por lideranças feministas das bases, discutido e estudado pelos participantes da Escola e alimentado pelas lutas populares em todo o mundo". A apresentação contou com interpretação em francês, inglês, português, espanhol e árabe, uma prática de justiça linguística, que constitui um princípio básico do feminismo da MMM. |
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Sandra Morán, coordenadora da Escola, abriu a atividade com uma fala na qual destacou como, a partir de experiências como a IFOS, “está sendo construído um forte movimento feminista, uma forte proposta de economia feminista que coloca a vida no centro, que coloca no centro uma vida digna”.
A Escola foi realizada em 2021 e é uma iniciativa da Grassroots International (GGJ), da Rede Ambiental Indígena (IEN) e da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), na qual, durante 20 semanas e 16 sessões virtuais realizadas em 4 línguas, foram exploradas questões centrais para a articulação internacional do feminismo popular. 120 estudantes de 38 países de todas as regiões do mundo participaram, reunidas para coletivizar bandeiras, compartilhar estratégias e construir formas comuns de comunicação e organização.
Cindy Wiesner, diretora da GGJ, recordou que o objetivo da Escola é articular um projeto político feminista em torno da economia feminista como uma estratégia para romper com o modelo de dominação múltipla ao qual estamos expostas.
Assim como Berta não morreu e se multiplicou, a Escola se multiplicará em 2022 nas diferentes regiões do planeta e o Guia chega para apoiar e fortalecer esses processos.
A Escola foi realizada em 2021 e é uma iniciativa da Grassroots International (GGJ), da Rede Ambiental Indígena (IEN) e da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), na qual, durante 20 semanas e 16 sessões virtuais realizadas em 4 línguas, foram exploradas questões centrais para a articulação internacional do feminismo popular. 120 estudantes de 38 países de todas as regiões do mundo participaram, reunidas para coletivizar bandeiras, compartilhar estratégias e construir formas comuns de comunicação e organização.
Cindy Wiesner, diretora da GGJ, recordou que o objetivo da Escola é articular um projeto político feminista em torno da economia feminista como uma estratégia para romper com o modelo de dominação múltipla ao qual estamos expostas.
Assim como Berta não morreu e se multiplicou, a Escola se multiplicará em 2022 nas diferentes regiões do planeta e o Guia chega para apoiar e fortalecer esses processos.
