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Boletín nº 7 Junio 2020

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O vírus do capitalismo

Carmen Díaz
​MMM México
A atual pandemia e a necessidade de isolamento social revelam como os trabalhos essenciais para a vida, os cuidados (remunerados ou não) e a produção de alimentos são feitos por mulheres, com baixos salários e muitas vezes sem direitos, em nível comunitário, com relações de cooperação e solidariedade, em produção camponesa e agroecológica. A ganância das grandes empresas coloca em risco a vida das pessoas. Para o capital, o essencial é o lucro. 
Para o capitalismo, nossa saúde e nossa vida não importam. Muitas empresas não garantem o mínimo necessário para a prevenção da transmissão de covid-19 ou licença remunerada para trabalhadores doentes. Também não consideram as mudanças concretas na vida cotidiana, que aumentam a necessidade do trabalho doméstico e de cuidado, especialmente para as mulheres.
As forças de extrema direita no poder reforçam o autoritarismo e a violência. Bloqueios e sanções econômicas imperialistas criam mais obstáculos para que os países lidem com essa pandemia. A crise do coronavírus está demonstrando os impactos das desigualdades sociais e econômicas na vida das pessoas, mas essa realidade já estava presente no mundo. As empresas transnacionais concentram cada vez mais riqueza e poder, destroem a natureza, exercem violência e expulsam pessoas de seus territórios.
Nós, da Marcha Mundial das Mulheres, nas 24 Horas de Solidariedade contra as Transnacionais, resistimos à mercantilização da saúde e marchamos para colocar a vida no centro das políticas. Resistimos ao agronegócio e marchamos pela soberania alimentar. Resistimos ao acaparamento e à contaminação dos territórios, marchamos pelo direito à água. Resistimos à vigilância, marchamos por tecnologias livres e seguras. Resistimos ao livre comércio, marchamos pela integração dos povos. Resistimos à mercantilização do feminismo, marchamos até sermos todos livres, marchamos para transformar a sociedade!
É urgente visibilizar as alternativas que já estamos construindo: nos bairros, nas escolas, nos campos, nas ruas e nas redes. Na construção da economia solidária, da agroecologia, da soberania alimentar, da comunicação popular e do próprio movimento organizado, formado por mulheres que sustentam a economia e que, justamente por isso, precisam transformá-la radicalmente. Nossas alternativas feministas são uma forma de apresentar, com práticas concretas, as possibilidades de transformação. Nossas alternativas servem para mudar o mundo e a vida das mulheres em um só movimento.
No dia 24 de abril, lembramos a morte de mais de mil mulheres que trabalhavam para as empresas transnacionais da indústria têxtil no edifício Rana Plaza. Nas 24 horas de Solidariedade Feminista contra o Poder das Empresas Transnacionais, conectamos globalmente nossas denúncias, nossas alternativas, nossa força como mulheres auto-organizadas, em marcha até que todas sejamos livres.

Para maiores informações: ​
​
 https://marchemondiale.org

Hacia la V Acción Internacional 2020 Boletín de Enlace

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