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Boletim 11, Março 2022

8 DE MARÇO COM ENERGIA RENOVADA PARA O MOVIMENTO FEMINISTA

Mafalda Galdames Castro

Nesse 8 de março, no Chile, foi retomada a velha dinâmica de mobilização, com a qual nós mulheres estávamos acostumadas desde o início da onda feminista no Chile antes da pandemia que, como resultado das medidas de saúde, fez com que ficássemos confinadas por mais de dois anos cuidando de nós mesmas, ficando  em casa, mas não em silêncio.


É por isso que neste ano as mobilizações voltaram a ser massivas e, sobretudo, festivas, já que um novo cenário político está surgindo, com um governo que se declara feminista e que, pelo menos em sua composição ministerial, é formado por uma maioria de mulheres jovens, indicando as mudanças geracionais que o país tanto precisava.



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Nessa data que representa um marco histórico para as mulheres de todo o mundo, da América Latina e do país, nós, da Marcha Mundial das Mulheres - Chile, nos reunimos e convocamos ações conjuntas com as mulheres camponesas, rurais e indígenas, que realizaram uma caravana do município de Petorca à capital do país, Santiago, para denunciar a escassez de água na região e para dizer que o problema que aflige esses povos e territórios não é a seca, mas a espoliação. A iniciativa de uma organização camponesa integrante da CLOC começou bem cedo pela manhã e contou com a participação do Movimento pela Água - MAT, da ANAMURI, organizações de saúde e grupos locais dissidentes: Um grupo de mulheres sahumadoras [defumadoras] recebeu a caravana em frente ao Ministério da Agricultura depois do meio-dia, dando um sentido místico à atividade, depois houve uma performance das mulheres dissidentes, refletindo o sofrimento das famílias diante da seca e a morte dos animais que compõem as economias camponesas da região. No final do evento, foi lida uma declaração com os principais pontos que respaldam uma petição das organizações rurais, camponesas e indígenas, e que termina com a seguinte frase: eles querem secar nossas vidas, mas nós somos a água caudalosa que liberta.

Às três da tarde fomos convidadas para visitar a casa da ANAMURI, para participar de uma reunião com a nova Ministra da Defesa do governo do presidente Boric, em um ato simbólico que marca a diferença do novo governo nessa aproximação com as organizações sociais. Não podemos deixar de mencionar a atmosfera amigável e comovente desse encontro com a neta do presidente Allende, assassinado no atentado ao Palácio de La Moneda em 11 de setembro de 1973.  E agora sua neta será a responsável pelas relações entre o governo e os  militares do alto escalão do país. O ponto principal da reunião foi a conversa sobre a soberania territorial e a relação com a soberania alimentar do país, uma questão que a ANAMURI vem conduzindo há muitos anos.
Desde muito cedo, a Praça Dignidad, em Santiago, foi rodeada por diversas manifestações e organizações locais da Região Metropolitana, embora a convocatória principal tenha sido marcada para as 17h, a essa hora as grandes avenidas que anunciavam o presidente do povo já estavam lotadas, com milhares de mulheres que, vestindo suas camisetas emblemáticas, seus lencinhos e carregando suas bandeiras e cartazes, marchavam ao som do batuque do tambor e cantavam palavras de ordem criadas para expressar duas demandas.
O dia contou com manifestações em todo o país, a descentralização foi uma das novidades de 2022, e em todos os territórios de nossa longa faixa de terra aconteceram ações políticas feministas que fizeram a diferença nesse 8 de março das mulheres trabalhadoras.


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