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Marzo-Mars-Março-March 2021

Seguimos sendo “chama lilás”

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A comemoração na Venezuela do dia 8 de março superou a incerteza que marca os tempos atuais. Semanas antes, coletivos e organizações reuniram-se para decidir como fazer para que as manifestações do 8 de março não passassem despercebidas. Por isso, planejaram atividades de rua e trocas de conhecimentos virtuais. Algumas organizações anteciparam a comemoração, outras adiaram-na para a semana seguinte, que de acordo com o calendário, seria de quarentena flexível. Segue abaixo um resumo das atividades em que a Rede de Coletivos Feministas “La Araña Feminista” - MMM Venezuela participou.

A semana começou com uma agradável surpresa da Assembleia Nacional (o mais alto órgão legislativo do país) e o convite dirigido a organizações feministas, mulheres de partidos políticos, e mulheres organizadas de outros setores para se reunirem em março com a Comissão de Justiça e Paz, liderada pelo presidente da Assembleia Nacional Jorge Rodríguez, para apresentar a proposta de reforma da Lei Orgânica sobre o Direito das Mulheres a Viverem uma Vida Livre de Violência e para estabelecer um diálogo saudável e construtivo com o movimento e as suas exigências legislativas. A reunião contou com a presença de mais de 10 porta-vozes de organizações feministas, entre as quais destacamos Aimeé Zambrano, do coletivo Utopix, uma organização que nos últimos 3 anos vem realizando uma experiência de dados aberta com o monitor nacional de feminicídios, que explicou a metodologia do monitor, bem como os resultados. Também participaram Daniella Inojosa, da Tinta Violeta-Araña Feminista, que falou sobre os direitos sexuais e reprodutivos, e Alejandra Laprea, da MMM, que apontou que "este belo país não será construído apenas com novos homens, mas com novas mulheres, e para que haja novas mulheres, temos de promover um debate e romper com a tríade nefasta que condena as mulheres apenas a serem esposas, mães e cuidadoras... As mulheres são mais do que mães, cuidadoras, esposas. Somos mais do que mães que dão à luz (...). Nas legislações temos de ser vistas como algo mais do que ventres". A reunião resultou na criação de um grupo de trabalho cujo principal objetivo será a integração do gênero de forma transversal nas propostas legislativas a serem discutidas.

No dia seguinte, publicou-se no Diário Oficial da República Bolivariana da Venezuela e assim entraram em vigor as Regras de Ação da Polícia e dos Oficiais de Investigação Criminal para a atenção precoce e oportuna das vítimas de violência de género e o recebimento das queixas correspondentes e da ação policial nos processos de investigação criminal, um protocolo de ação que nasceu no grupo de trabalho que foi instalada no dia 25 de Novembro e que é a resposta a uma das exigências que o movimento feminista levou para as ruas. A respeito desses dois triunfos, Daniella Inojosa disse:

"O Estado, sem dúvida, está avançando na legislação e nas políticas públicas para salvar a vida das mulheres. Há muita dívida nesta área após 5 anos de uma profunda guerra política contra as instituições. Para nós, é essencial que comecemos a debater questões que até agora têm sido tabus, como o aborto legal e a prostituição.
No dia 5 de março, sob o grito "Comuna Antipatriarcal ou nada", o coletivo aliado Tejiéndonos Mujeres inaugurou a casa "En Clave de Mujer" com um sancocho (prato tradicional venezuelano, uma espécie de caldo de carne e legumes) e música de tambores. Segundo Diana Scheifes, do coletivo:

"É a partir do território e das características do território onde nos desafiamos a construir aquilo a que chamamos feminismo popular, aquele feminismo que procura dignidade, em todos os aspectos da vida das mulheres, compreendendo as nossas características como classe trabalhadora...”
No dia 6 de março, o coletivo Las Yerbateras ocupou a Feira Conuquera em Caracas com uma exposição de faixas com os slogans e bandeiras levados para as ruas a 8 de março dos últimos 10 anos.
No dia 7 de março, convocou-se um tuitaço nacional com as hashtags #8M2021 #ForAllOurRights e #JusticeForAllWomen. No mesmo dia, o coletivo de comunicação Utopix realizou um encontro #OpenDataDay.

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Na véspera de 8 de março, o país soube da chegada da chamada cepa brasileira e do endurecimento da quarentena no fim de semana. Apesar das medidas mais rigorosas com que a semana começou, alguns coletivos e indivíduos mantiveram a convocatória para o que foi chamado “o percurso feminista”.

O percurso feminista começou na Assembleia Nacional e terminou na ocupação político-cultural “Amiga Date Cuenta” (Amiga, dê-se conta).
Laura Cano, do Coletivo Tinta Violeta, sintetizou as emoções que rodearam o encontro em um post de Facebook: "E nós saímos para exigir os nossos direitos. E a polícia permitiu, até saiu silenciosamente enquanto estávamos lá cantando palavras de ordem, levantando bandeiras e tocando nossos tambores. Não somos ainda uma ameaça à política tradicional, ainda temos um longo caminho a percorrer para conseguirmos nos agrupar, nos organizar e fazer justiça para todas. O processo de transformação para o feminismo é lento, e tudo bem. Devemos e vamos continuar a gritar, a lutar e a defender, ao mesmo tempo que teremos de nos sentar com diplomacia. Estratégia, o feminismo é estratégia popular".

Todas estas atividades reativaram as reuniões, as discussões e sobretudo as reflexões para continuar a caminhar, tecer e traçar o feminismo popular que queremos semear.


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