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Boletim 10 Outubro 2021

Nas Américas se marcha para transformar

Equipe de comunicação:
Rocio Alorda, Helenea Zelic, Corina Muñoz, Marilys Zayas S. Natalia Blanco y Alejandra Laprea


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O Encontro Regional começou no dia 10 de setembro com uma análise da realidade regional.
 
Sobre a nossa realidade
Durante a análise do contexto das Américas, tiveram ênfase os desafios impostos pela pandemia que provocou a morte de milhares de pessoas no continente. 
O coronavírus serviu de muleta para o endividamento de governos com bancos internacionais, para medidas de ajuste, fechamento de empresas e demissões massivas. Também foi argumento para que governos de direita reforçassem alanças com transnacionais, militarizassem e cedessem territórios e soberania. A pandemia foi entendida pelo capitalismo como uma oportunidade para oprimir ainda mais os povos. 
Em países como o Brasil, as medidas neoliberais do governo de Bolsonaro contra a saúde e a vida motivaram mobilizações e muito rechaço. Na América Central, os governos promovem a militarização de territórios, e países como Honduras mantêm os elevados índices de pobreza e a maior desigualdade da América Latina.  
Cuba e Venezuela sofrem com o incremento do bloqueio e das medidas coercitivas do governo norte-americano e de seus aliados, que dificultam o acesso do povo a insumos médicos, vacinas e atenção durante a pandemia. 
O norte não foge dessa realidade que asfixia os povos. Nos Estados Unidos, a crise econômica afeta fundamentalmente a classe trabalhadora, a população negra e migrante. No México, continuam acontecendo expulsões territoriais, instalação de megaprojetos e as dinâmicas do narcotráfico. No Quebec, os índices de violência doméstica são grandes. 
Os povos encaram tudo isso com manifestações públicas e levantes sociais, impulsionando novas correlações de força. Os movimentos populares feministas conquistaram, nesse período, o processo constituinte no Chile, o aborto seguro e gratuito na Argentina e a chegada à presidência de um professor camponês no Peru. 

Nossas resistências

Diante da crise do sistema e sua agudização na pandemia de covid-19, foram reconhecidas as respostas dos movimentos e organizações da região que têm expressões concretas nos territórios, como hortas comunitárias, cozinhas comuns, jornadas de saúde para prevenção de covid-19, distribuições solidárias de alimentos, entre outras. 
A Marcha Mundial das Mulheres das Américas vem organizando reuniões mensais e a criação de diversos grupos de trabalho para realizar projetos e ações continentais, como as atividades da 5ª Ação Internacional, do Fórum das Américas e oficinas virtuais abordando temas como o contexto pandêmico, a sustentabilidade da vida e os desafios dos movimentos. 
Este Boletim das Américas, produzido desde 2018, se consolida como experiência de trabalho colaborativo entre as coordenações nacionais. Além disso, a coordenação nacional do Brasil assumiu a comunicação internacional e, recentemente, a produção de Capire, uma experiência de comunicação feminista presente nas redes sociais e em um boletim que divulga referências locais e populares e suas contribuições e produções a partir dos feminismos populares, anticapitalistas e antirracistas. 
A partir de nossa região, também impulsionamos e lideramos a Escola Internacional de Organização Feminista "Berta Cáceres", experiência que reuniu mais de 80 participantes de todo o mundo para fazer intercâmbios sobre temas como os desafios da construção do sujeito político do feminismo e a economia feminista como estratégia de transformação.
A agenda regional está marcada por posicionamentos feministas antissistêmicos, que dialogam com a defesa dos territórios, a soberania alimentar, a justiça ambiental e linguística. 

Contribuições para a construção
Nesse espaço de debate, tivemos várias contribuições das participantes durante os dois dias de Encontro. Apesar de seu formato virtual, o Encontro não perdeu a riqueza que o caracteriza. 
Alguns temas levantados pelas participantes foram: a criminalização das defensoras dos direitos das mulheres; o aumento de grupos fundamentalistas e antidireitos; a ofensiva de empresas transnacionais e do capital sobre a vida das mulheres; e o aumento da polarização entre esquerda e direita.
A agudização da crise da economia dos cuidados e como ela afeta os corpos das mulheres, com sua sobrecarga de trabalho, foi um assunto debatido. Também foi colocado que os meios de comunicação hegemônicos invisibilizam a resistência das mulheres. Ressaltou-se, assim, a importância de uma estratégia anti-hegemônica para a comunicação nos movimentos.


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