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Outobro 2024

Palestina de voz e de nome: uma causa das mulheres cubanas

Por Aime Sosa Pompa
Palestina de olhos e tatuagens;
Palestina de nome;
Palestina de sonhos e de penas;
Palestina de pés; de corpo e de lenço;
Palestina em palavras e em silêncio;
Palestina de voz;
Palestina de morte e nascimento.
Amante de Palestina”
(Mahmud Darwish).
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Palestina é mulher, é mãe e ainda é terra. Três motivos para uma resistência contínua que nós, cubanas, conhecemos muito bem. Honra, sacrifício e nação são três pilares que sustentamos juntas a cada dia, enquanto defendemos nossas pátrias de toda tentativa de opressão e dominação.
​30 de março, Dia da Terra Palestina, a Federação de Mulheres Cubanas (FMC) levanta sua voz com mais força, multiplicada em cada uma de nossas federadas, cada mulher, jovem, adolescente e menina deste arquipélago, para continuar denunciando o genocídio que o governo sionista de Israel está executando impunemente.

Há décadas, nossa organização levanta seus braços em apoio e solidariedade com a causa palestina, pelas mulheres que sofreram durante 76 anos de ataques incessantes, bombardeios, invasões e perseguições.
A destruição de casas e a privação de serviços de água ou eletricidade estão acontecendo agora mesmo, além de humilhações e ofensas de natureza sexual que são compartilhadas nas redes sociais. Essas são ações que constituem graves violações do direito humanitário internacional. Por isso, não somos nem seremos indiferentes.
As assembleias prévias ao XI Congresso foram espaço para mensagens de esperança por uma Palestina livre. O encontro da organização que agrupa cerca de quatro milhões de federadas na maior das Antilhas foi outro fórum onde foi emitida uma declaração de solidariedade com a causa.
Na sessão de encerramento, foi comovente a mensagem em vídeo da histórica dirigente Leila Khaled, uma das primeiras a integrar a luta armada contra a ocupação. Recentemente, no VII Encontro de Psicodrama Feminista, ocorrido em Cuba em 2024, falaram sobre o tema Teresa Amarelle Boué, secretária geral da FMC, Dr. Akram Mohamed Samhan, embaixador do Estado da Palestina, Úrsula Hauser e Maja Hess, psicodramatistas que trabalham há 20 anos na Palestina. Estiveram junto a estudantes desse país e representantes de outras instituições nacionais e estrangeiras.

A FMC subscreveu o “Chamado em apoio à mulher palestina e contra o genocídio”, que foi entregue ao Coordenador Residente das Nações Unidas em Cuba, Sr. Francisco Pichón. A federação cubana faz parte das 340 organizações de mais de 40 países ao redor do mundo que, com essa mensagem ao Secretário Geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, exigem que cesse o extermínio, que tem em sua imensa maioria rostos e vestimentas ensanguentados de mulheres junto aos sonhos despedaçados de crianças inocentes.

Desde 1947, a letra e o espírito da Carta das Nações Unidas estão sendo violados, e cada vez mais seres humanos morrem entre os escombros. Neste momento, mulheres, meninas e meninos estão sendo assassinados, feridos e deslocados de suas casas na Palestina. É uma repressão brutal que não tem justificativa alguma. As imagens são devastadoras, como muitas pessoas puderam perceber, com espasmos incontroláveis e lágrimas, diante do horror da realidade virtual no estande da cadeia panárabe Al Mayadeen, durante o III Colóquio Internacional de Comunicação Política Pátria.

Assim descreveu a jornalista palestina-americana Susan Abulhawa seus dias recentes na região: "eu achava que entendia como era a situação no território. Mas eu estava enganada. Nada pode te preparar verdadeiramente para essa distopia. O que chega ao resto do mundo é uma fração do que eu vi até agora, que é apenas uma fração de toda essa atrocidade. Gaza é o inferno, um inferno repleto de inocentes lutando para respirar. Mas até o ar que se respira queima. Cada respiração arranha e se gruda à garganta e aos pulmões. O que uma vez foi algo vivo, colorido, cheio de beleza, potencial e esperança contra todas as probabilidades, agora está coberto de miséria e sujeira cinza. Os jornalistas e os políticos chamam isso de guerra. As pessoas informadas e honestas chamam de genocídio. O que eu vejo é um holocausto".

Diante desses ataques cruéis a civis e da culpabilidade das potências imperialistas e seus cúmplices, um grupo de cubanas iniciou o movimento Juntas por Palestina.

Como ação de solidariedade, decidiram cortar seus cabelos, raspando a cabeça e publicando vídeos para condenar o despojo de todas essas vidas, expressando de maneira forte e real: "o cabelo cresce, uma criança assassinada, não". Dessa forma, um total de 76 mulheres, uma para cada ano de ocupação, prestaram tributo a todas as que sofrem e resistem com seus corpos e territórios. Outras ativistas de México, Brasil, Argentina, Paraguai, Porto Rico, Venezuela, Bélgica, Reino Unido se juntaram ao chamado, e o movimento continua crescendo.

"Você se sente pequeno porque é incapaz de fazer algo real para aliviar a catastrófica necessidade e a perda, e porque compreende que eles são melhores do que você, já que, de alguma forma, continuam sendo generosos e hospitaleiros em um mundo que tem sido muito pouco generoso e inóspito com eles há muito tempo".
Nas marchas que foram convocadas em todo o país, especialmente a do passado dia 2 de março, junto ao povo cubano, as federadas clamaram pela liberdade da Palestina com seus lenços, cartazes, entre outras iniciativas.
Cuba se inundou com cada ato de solidariedade com o povo-irmão palestino. Porque não pode haver nem um minuto de silêncio diante de tantas vidas apagadas impunemente. Por isso, as mulheres cubanas continuarão se reunindo em marchas, unidas, como fazem milhares ao redor do mundo, para condenar os bombardeios e massacres, a perseguição e a privação dos recursos fundamentais para a vida.

"O genocídio é aniquilação intencionada. De histórias, de lembranças, de livros e de cultura. Aniquilação do potencial de uma terra. Aniquilação da esperança". "Sabemos que não é guerra. O extermínio tem rosto de mulher e de infância". Testemunhos desse tipo foram compartilhados em uma emotiva troca que Teresa Amarelle Boué teve com a ministra de Assuntos da Mulher da Palestina, Amal Hamad.
A Secretária Geral da FMC reiterou o apoio inabalável à causa e condenou o atroz genocídio. Um exemplar do livro Vilma: uma vida extraordinária foi presenteado à ministra, que destacou a permanente solidariedade do governo e do povo cubano.

Como demonstração de agradecimento, ela presenteou a máxima representante da FMC com um lenço bordado por mãos de Gaza. É preciso continuar denunciando, porque agora, nos últimos minutos, helicópteros, tanques e drones disparam mortalmente contra civis, a maioria crianças e mulheres.

"Ninguém pode pensar no que virá depois de um cessar-fogo, ninguém pode ter esperança. O máximo que podem esperar neste momento é que as bombas deixem de cair. É um pedido mínimo. O reconhecimento mínimo da humanidade palestina".

Enquanto se escrevem estas linhas, The Washington Post confirmou a transferência de bombas e 25 aviões de combate e seus motores para “Israel” no valor de milhares de milhões de dólares, incluindo mais de 1.800 bombas MK 84 que pesam 2.000 libras e 500 bombas MK 82 que pesam 500, reportava a rede Al Mayadeen em seu canal no Telegram.

Se os estadistas querem números: mais de 40 mil mortos, mais de 95 mil feridos, e 70% das pessoas assassinadas são mulheres e crianças. Mas não são apenas números, são horrores e indignação. Se querem outra evidência diante da inércia de um suposto mundo civilizado, lembremos da foto que mostra dois corpos: o de uma mãe palestina que morreu abraçando sua pequena filha enquanto os mísseis dos aviões de guerra sionistas caíam em sua casa, em Gaza. Assim morrem as famílias, abraçando seus filhos para tentar salvá-los de uma barbárie que apenas os valentes revelam e os covardes silenciam. "Mas a história não mentirá. A história registrará que Israel perpetrou um holocausto no século XXI".

Foram citados trechos do artigo “A história registrará que Israel cometeu genocídio”, escrito pela escritora e ativista Susan Abulhawa durante sua visita a Gaza em fevereiro e início de março. Disponível em: https://electronicintifada.net/content/history-will-record-israel-committed-holocaust/45006

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